Planos de Existência e outras Realidades
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Planos de Existência e outras Realidades
por Yahweh Qua Ago 24, 2016 1:20 am
"Tudo iniciou-se com a grande explosão. 'Fiat lux' foram as duas mínimas palavras usadas pelo Criador, Yahweh, para dispersar Tehom e seus filhos e seguidores. Nós, Malakins, não temos conhecimento o suficiente para dizer tudo o que estas duas pequenas palavras fizeram em sua totalidade, mas o que conhecemos seguirá abaixo, numa nova página do imponente Manuscrito Sagrado dos Malakins."
Q'Liam, Malakin
O plano físico é o plano o qual estamos habituados. Nele está tudo que podemos ver e tocar, ou melhor, o que os humanos conseguem ver e tocar.
Porém, o plano físico não é o único existente.
Além do mundo que conhecemos , existem infinitos mundos paralelos, os quais guardam reinos fantásticos, dimensões paralelas e planos de existência. O tecido da realidade é o que divide o plano físico do do primeiro plano, o plano astral — a camada mais rasa desse imenso mundo espiritual. O tecido da realidade consiste numa película de ectoplasma que formou-se com a gradativa incapacidade do Homem lidar e compreender com os fenômenos sobrenaturais. Dessa forma, a única coisa que divide os vivos dos mortos, por assim dizer, é o tal tecido da realidade.
O tecido da realidade serve como uma verdadeira película que dificulta qualquer atividade sobrenatural advinda dos celestes e/ou infernais, sendo os feiticeiros e outros hominídeos capazes de reproduzir as suas capacidades com um pouco mais de facilidade, mas não sem deixar a dificuldade totalmente de lado. O tecido é irregular, dependendo muito do local onde estejam; centros urbanos, por exemplo, possuem o tecido da realidade realmente denso, sendo dificultoso aplicar qualquer que seja a faculdade mágica que venham a tentar reproduzir, já em locais selvagens e longe de concentração de humanos ou em locais de grande concentração de sobrenaturais, o tecido é mais fino e, por consequência, menos dificultoso na hora de usar habilidades não-naturais.
Anjos e demônios possuem a capacidade de cruzar o tecido mais facilmente — materializar e desmaterializar no plano terreno ou astral, melhor dizendo. De lá podem partir para os céus (anjos) ou ir para o sheol (demônios) por vórtices (verdadeiras "portas" no plano astral), ou então embrenhar-se nas camadas mais profundas, por estes mesmos vórtices, indo pelo plano etéreo.
Enquanto o plano astral e o etéreo são planos que repetem a aparência do plano físico, mas levemente distorcidos — plano astral possui a cor mais amarelada ou acinzentada, sendo chamado de "mundo sem cor" por alguns, e o plano etéreo alterado como os seus habitantes desejam, as respeitando a geografia da Terra para tal — as dimensões paralelas, acessadas também por vórtices, possuem uma composição totalmente diferente do que conhecemos, possuindo até mesmo as suas próprias regras.
Agora vamos à uma explicação mais aprofundada sobre tudo o que fora mencionado acima e outros conceitos que precisam conhecer.
Plano Astral
O plano astral é a camada mais rasa do mundo espiritual em relação ao nosso mundo. Trata-se de um verdadeiro reflexo do nosso mundo em tonalidades de cores difusas e até mesmo incolores. É a casa dos fantasmas, as criaturas que mantêm-se presas à Haled por conta das suas pendências mundanas, atormentadas por angústias e arrependimentos que os fazem ficar preso à este plano transitório.
Tudo o que vemos no nosso mundo pode ser visto do plano astral, porém, o que ocorre é que todos os objetos tornam-se translúcidos e intangíveis, assim como os fantasmas são para nós, no plano físico. Porém, existem artefatos mágicos que podem ser tocados tanto no plano astral quanto no plano físico, tais objetos são chamados de "quimeras', pois terem propriedades físicas e espirituais.
Como o tecido da realidade é irregular, nos locais onde ele é menos denso, as aparições de espíritos é comum, porém, o que se vê não é realmente a entidade, mas sim um reflexo dela no mundo espiritual. Quando o tecido é realmente fino, podem haver eventos de poltergeist, ruídos e sussurros vindo do plano astral.
No plano astral a gravidade é inexistente, permitindo que todos levitem para onde desejar, podendo transpor paredes, pisos e muros facilmente. Alguns sobrenaturais podem fazer com que o tecido da realidade se adense, impossibilitando a materialização ou desmaterialização no plano terreno, assim como a produção de habilidades sobrenaturais por parte do afetado.
Plano Etéreo
O plano etéreo a camada mais profunda do plano espiritual. Assim como o plano astral é separado do plano físico pelo tecido da realidade, o plano astral separa-se do plano etéreo por um tecido semelhante conhecido como "barreira etérea". Tal barreira é mais densa que o tecido da realidade, a qual protege totalmente a entrada e saída dos planos etéreos. A única forma de adentrar o plano etéreo seria por rasgos em certas áreas de tal barreira, conhecidos como fendas. Através destas fendas, o visitante chegará a um dos reinos fantásticos que parece-se muito com o mundo real, porém sem os reflexos da humanidade.
O plano etéreo é povoado por espíritos poderosos, os quais foram deuses de civilizações passadas ou atuais, criaturas realmente poderosas que ainda vivem em suas moradas espirituais. Deuses romanos, nórdicos, maias, astecas, seus heróis, dragões medievais, gnomos, duendes etc, habitam o local de onde são naturais.
Os seres etéreos não precisam pertencer exatamente à cultura em que são conhecidos, qualquer figura que tenha sido "endeusada" por povos, até mesmo sensações e coisas, pode acabar tornando-se uma entidade etérea, manifestando-se através da barreira etérea.
Os celestes vêem o plano etéreo como uma terra perigosa, um local onde são visto como verdadeiros inimigos, logo que os velhos deuses lá habitam. Estes velhos deuses são aqueles que um dia dominaram civilizações até que foram subjugadas pelas forças celestes num passado não muito longo, o que faz com que a ferida da humilhação sempre permaneça aberta.
Plano das Sombras
É uma camada intermediária que fica logo após o plano astral, sendo acessado apenas por ele. É neste local onde habitam espectros e antigos espíritos que tornaram-se maléficos de acordo com a potencialização das suas dores e angústias. Espectros podem passar facilmente para o plano astral, dessa forma eles absorvem o que sobra da energia vital dos fantasmas mais fracos e também dos seres humanos em locais onde o tecido da realidade é menos denso.
O plano das sombras é um local sombrio onde a morte impera. É uma cópia tenebrosa do plano terreno, onde encontram-se ruínas, nuvens negras e carregadas, e árvores mortas e fracas. É realmente um local tenebroso.
Mundo dos Sonhos
O mundo dos sonhos é um mundo congruente ao plano astral. Porém, este tem as suas propriedades oníricas, as mesmas produzidas pelo consciente humano. Pode-se dizer que o mundo dos sonhos e o plano astral vivem colados, dessa forma é possível que uma pessoa passe do mundo dos sonhos para o plano astral e vice-versa. Entretanto, o mundo dos sonhos vai de acordo com a pessoa a quem "pinta-o", dessa forma, se o pintor trabalha num hospital psiquiátrico, seu mundo dos sonhos será um verdadeiro pesadelo, logo que ele refletirá tudo o que o seu "pintor" acaba por "pintar" de acordo com as suas consciências. Dessa forma, objetos, criaturas e lugares são criados neste mundo particular.
Alguns espíritos conseguem visitar os sonhos de uma pessoa ela consciente ou não de tal, isso devido às suas habilidades oníricas que vencem as barreiras naturais criadas pela mente humana para a proteção do ilógico. Ou seja, seres sobrenaturais conseguem manifestar-se nos sonhos porque naquele mundo não existe a regra da lógica. Caso haja alguma peleja entre o dono do sonho e o seu visitante, nada demais acontecerá para o visitante, o qual será expulso do mundo particular do humano.
O mundo dos sonhos é conhecido como uma parada ou um esconderijo. No primeiro caso é porque a camada do mundo dos sonhos é realmente próxima do plano etéreo, logo que os habitantes do mesmo surgiram da fé dos Homens, e assim pode ser acessado por lá em alguns estritos casos; já o segundo, o mundo dos sonhos ser um local para servir de esconderijo, é porque cada mundo dos sonhos é particular, dessa forma o sobrenatural poderá se esconder e ser de difícil localização.
Dimensão dos Espelhos
A dimensão dos sonhos não chega a ser uma dimensão, mas sim mais um plano de existência como os outros.
É um local de difícil acesso, sendo acessado apenas por vértices que se abrem pelo plano astral. A dimensão dos espelhos funciona realmente como um hall de entrada, local onde abrem-se atalhos que podem levar qualquer um a qualquer local do mundo apenas pela passagem por uma de suas infinitas fendas.
O tal plano é um lugar realmente perigoso, logo que o mesmo é utilizado como uma verdadeira prisão para os deuses antigos que são reconhecidos pela sua periculosidade e nocividade à existência em sua totalidade.
Céu, Inferno e as Dimensões Paralelas
Diferentemente dos planos de existência, as dimensões paralelas são afastadas do cosmo, territórios isolados que permeia nosso universo como pétalas ao redor de um núcleo. Eles se formaram a partir das ondas de energia gerada pelo Fulgiston (o Big-Bang, como os celestiais chamam) e lembram bolsões, bolhas flutuantes na sombra do espaço. Imagine uma toalha esticada sobre a mesa. Agora, empurre-a. Os vincos sobrepostos ao tecido seriam vagamente semelhantes aos efeitos dessa dispersão.
Cada dimensão tem um conjunto próprio de lis, mas suas bordas são finitas, de extensão limitada, muito embora possam ser descomunais, são tão grandes como planetas, sistemas ou mesmo galáxias.
As duas principais dimensões que servem aos interesses da terra são o céu e o inferno, por abrigar seres que interagem com a raça humana (anjos e demônios). Afora essas, a terra nórdica de Asgard e a fabulosa Arcádia (superiores), bem como as obscenas masmorras do Hades e a vastidão desolada do limbo (inferiores), são exemplos de dimensões alheias à nossa esfera universal.
Portais, Vórtices, Vértices
Há três principais classes de “túneis” que conectam as dimensões — os portais, os vórtices e os vértices.
PORTAIS
Os portais são o tipo de conexão mais visado e também o mais raro. Eles ligam o mundo físico a determinada dimensão superior ou inferior, permitindo a passagem direta da entidade ao mundo material, sem o gasto de energia ou a necessidade de materialização — a criatura ingressa no reino dos homens em sua forma espiritual, técnica muito usada por feiticeiros para conjurar demônios ou bestas extraplanares. De igual maneira, um mortal pode, ainda vivo e carregando seu corpo material, cruzar um portal e chegar ao inferno, ao céu, a Asgard, ao Hades ou a qualquer outra esfera do gênero. Por suas propriedades tão delicadas, os portais são geralmente de ação temporária, estando limitados pelo alinhamento dos astros, conjunções estelares, atividades climáticas ou material de sacrifício.
VÓRTICES
Os vórtices diferem dos portais por abrir-se a partir não do mundo físico, mas do plano astral. Muitos deles são permanentes e, por conseguinte, guardados por experimentados vigias, criaturas que detêm o poder de lacrar as entradas, impedindo o ingresso de quaisquer viajantes. Para os alados, os vórtices funcionam como pontos de ascensão aos Sete Céus, “escadas” através das quais eles regressam ao paraíso. Os vórtices são comumente abertos em localizações geográficas do plano astral, mas alguns deles são móveis, enquanto outros, menos comuns, são de atividade efêmera, instalados pelos serafins para transportar um coro específico de anjos (na necessidade de uma missão, por exemplo).
VÉRTICES
Por fim, os vértices não são propriamente conexões místicas. São sítios, gerados natural ou artificialmente, onde ocorre uma interseção entre os planos físico e etéreo. Lá, o tecido da realidade não existe, permitindo o encontro entre seres terrenos e entidades espirituais. Muitos vértices foram criados no passado para que os sacerdotes primitivos interagissem com seus deuses etéreos. A mitológica ilha de Avalon, o célebre monte Olimpo e os templos internos das pirâmides egípcias são exemplos de vértices.
Rio Oceanus e Rio Styx
Caso o viajante não seja capaz de encontrar um portal ou de acessar um vórtice, poderá ainda recorrer a um dos dois rios que cortam as dimensões — o Styx e o Oceanus. Não há registros, tampouco hipóteses sobre a origem desses canais, tão usados por anjos e deuses na antiguidade remota. Os rios atravessam plagas sublimes e obscuras, podendo levar o navegante a praticamente qualquer parte do cosmo, contanto que ele conheça suas trilhas.
Rio Oceanus
O rio Styx dá acesso às dimensões inferiores e é povoado pelos enigmáticos barqueiros, entidades que fazem o transporte de passageiros através das esferas cósmicas, mediante o pagamento de energia vital. Já o rio Oceanus desemboca nas dimensões superiores e pode ser percorrido sem o auxílio de marinheiros, mas guarda em si um traço peculiar: suas águas suprimem as radiações místicas, deixando vulneráveis mesmo os espíritos mais poderosos, enquanto seguirem seu curso.
Rio Styx
Q'Liam, Malakin
O plano físico é o plano o qual estamos habituados. Nele está tudo que podemos ver e tocar, ou melhor, o que os humanos conseguem ver e tocar.
Porém, o plano físico não é o único existente.
Além do mundo que conhecemos , existem infinitos mundos paralelos, os quais guardam reinos fantásticos, dimensões paralelas e planos de existência. O tecido da realidade é o que divide o plano físico do do primeiro plano, o plano astral — a camada mais rasa desse imenso mundo espiritual. O tecido da realidade consiste numa película de ectoplasma que formou-se com a gradativa incapacidade do Homem lidar e compreender com os fenômenos sobrenaturais. Dessa forma, a única coisa que divide os vivos dos mortos, por assim dizer, é o tal tecido da realidade.
O tecido da realidade serve como uma verdadeira película que dificulta qualquer atividade sobrenatural advinda dos celestes e/ou infernais, sendo os feiticeiros e outros hominídeos capazes de reproduzir as suas capacidades com um pouco mais de facilidade, mas não sem deixar a dificuldade totalmente de lado. O tecido é irregular, dependendo muito do local onde estejam; centros urbanos, por exemplo, possuem o tecido da realidade realmente denso, sendo dificultoso aplicar qualquer que seja a faculdade mágica que venham a tentar reproduzir, já em locais selvagens e longe de concentração de humanos ou em locais de grande concentração de sobrenaturais, o tecido é mais fino e, por consequência, menos dificultoso na hora de usar habilidades não-naturais.
Anjos e demônios possuem a capacidade de cruzar o tecido mais facilmente — materializar e desmaterializar no plano terreno ou astral, melhor dizendo. De lá podem partir para os céus (anjos) ou ir para o sheol (demônios) por vórtices (verdadeiras "portas" no plano astral), ou então embrenhar-se nas camadas mais profundas, por estes mesmos vórtices, indo pelo plano etéreo.
Enquanto o plano astral e o etéreo são planos que repetem a aparência do plano físico, mas levemente distorcidos — plano astral possui a cor mais amarelada ou acinzentada, sendo chamado de "mundo sem cor" por alguns, e o plano etéreo alterado como os seus habitantes desejam, as respeitando a geografia da Terra para tal — as dimensões paralelas, acessadas também por vórtices, possuem uma composição totalmente diferente do que conhecemos, possuindo até mesmo as suas próprias regras.
Agora vamos à uma explicação mais aprofundada sobre tudo o que fora mencionado acima e outros conceitos que precisam conhecer.
Plano Astral
O plano astral é a camada mais rasa do mundo espiritual em relação ao nosso mundo. Trata-se de um verdadeiro reflexo do nosso mundo em tonalidades de cores difusas e até mesmo incolores. É a casa dos fantasmas, as criaturas que mantêm-se presas à Haled por conta das suas pendências mundanas, atormentadas por angústias e arrependimentos que os fazem ficar preso à este plano transitório.
Tudo o que vemos no nosso mundo pode ser visto do plano astral, porém, o que ocorre é que todos os objetos tornam-se translúcidos e intangíveis, assim como os fantasmas são para nós, no plano físico. Porém, existem artefatos mágicos que podem ser tocados tanto no plano astral quanto no plano físico, tais objetos são chamados de "quimeras', pois terem propriedades físicas e espirituais.
Como o tecido da realidade é irregular, nos locais onde ele é menos denso, as aparições de espíritos é comum, porém, o que se vê não é realmente a entidade, mas sim um reflexo dela no mundo espiritual. Quando o tecido é realmente fino, podem haver eventos de poltergeist, ruídos e sussurros vindo do plano astral.
No plano astral a gravidade é inexistente, permitindo que todos levitem para onde desejar, podendo transpor paredes, pisos e muros facilmente. Alguns sobrenaturais podem fazer com que o tecido da realidade se adense, impossibilitando a materialização ou desmaterialização no plano terreno, assim como a produção de habilidades sobrenaturais por parte do afetado.
Plano Etéreo
O plano etéreo a camada mais profunda do plano espiritual. Assim como o plano astral é separado do plano físico pelo tecido da realidade, o plano astral separa-se do plano etéreo por um tecido semelhante conhecido como "barreira etérea". Tal barreira é mais densa que o tecido da realidade, a qual protege totalmente a entrada e saída dos planos etéreos. A única forma de adentrar o plano etéreo seria por rasgos em certas áreas de tal barreira, conhecidos como fendas. Através destas fendas, o visitante chegará a um dos reinos fantásticos que parece-se muito com o mundo real, porém sem os reflexos da humanidade.
O plano etéreo é povoado por espíritos poderosos, os quais foram deuses de civilizações passadas ou atuais, criaturas realmente poderosas que ainda vivem em suas moradas espirituais. Deuses romanos, nórdicos, maias, astecas, seus heróis, dragões medievais, gnomos, duendes etc, habitam o local de onde são naturais.
Os seres etéreos não precisam pertencer exatamente à cultura em que são conhecidos, qualquer figura que tenha sido "endeusada" por povos, até mesmo sensações e coisas, pode acabar tornando-se uma entidade etérea, manifestando-se através da barreira etérea.
Os celestes vêem o plano etéreo como uma terra perigosa, um local onde são visto como verdadeiros inimigos, logo que os velhos deuses lá habitam. Estes velhos deuses são aqueles que um dia dominaram civilizações até que foram subjugadas pelas forças celestes num passado não muito longo, o que faz com que a ferida da humilhação sempre permaneça aberta.
Plano das Sombras
É uma camada intermediária que fica logo após o plano astral, sendo acessado apenas por ele. É neste local onde habitam espectros e antigos espíritos que tornaram-se maléficos de acordo com a potencialização das suas dores e angústias. Espectros podem passar facilmente para o plano astral, dessa forma eles absorvem o que sobra da energia vital dos fantasmas mais fracos e também dos seres humanos em locais onde o tecido da realidade é menos denso.
O plano das sombras é um local sombrio onde a morte impera. É uma cópia tenebrosa do plano terreno, onde encontram-se ruínas, nuvens negras e carregadas, e árvores mortas e fracas. É realmente um local tenebroso.
Mundo dos Sonhos
O mundo dos sonhos é um mundo congruente ao plano astral. Porém, este tem as suas propriedades oníricas, as mesmas produzidas pelo consciente humano. Pode-se dizer que o mundo dos sonhos e o plano astral vivem colados, dessa forma é possível que uma pessoa passe do mundo dos sonhos para o plano astral e vice-versa. Entretanto, o mundo dos sonhos vai de acordo com a pessoa a quem "pinta-o", dessa forma, se o pintor trabalha num hospital psiquiátrico, seu mundo dos sonhos será um verdadeiro pesadelo, logo que ele refletirá tudo o que o seu "pintor" acaba por "pintar" de acordo com as suas consciências. Dessa forma, objetos, criaturas e lugares são criados neste mundo particular.
Alguns espíritos conseguem visitar os sonhos de uma pessoa ela consciente ou não de tal, isso devido às suas habilidades oníricas que vencem as barreiras naturais criadas pela mente humana para a proteção do ilógico. Ou seja, seres sobrenaturais conseguem manifestar-se nos sonhos porque naquele mundo não existe a regra da lógica. Caso haja alguma peleja entre o dono do sonho e o seu visitante, nada demais acontecerá para o visitante, o qual será expulso do mundo particular do humano.
O mundo dos sonhos é conhecido como uma parada ou um esconderijo. No primeiro caso é porque a camada do mundo dos sonhos é realmente próxima do plano etéreo, logo que os habitantes do mesmo surgiram da fé dos Homens, e assim pode ser acessado por lá em alguns estritos casos; já o segundo, o mundo dos sonhos ser um local para servir de esconderijo, é porque cada mundo dos sonhos é particular, dessa forma o sobrenatural poderá se esconder e ser de difícil localização.
Dimensão dos Espelhos
A dimensão dos sonhos não chega a ser uma dimensão, mas sim mais um plano de existência como os outros.
É um local de difícil acesso, sendo acessado apenas por vértices que se abrem pelo plano astral. A dimensão dos espelhos funciona realmente como um hall de entrada, local onde abrem-se atalhos que podem levar qualquer um a qualquer local do mundo apenas pela passagem por uma de suas infinitas fendas.
O tal plano é um lugar realmente perigoso, logo que o mesmo é utilizado como uma verdadeira prisão para os deuses antigos que são reconhecidos pela sua periculosidade e nocividade à existência em sua totalidade.
Céu, Inferno e as Dimensões Paralelas
Diferentemente dos planos de existência, as dimensões paralelas são afastadas do cosmo, territórios isolados que permeia nosso universo como pétalas ao redor de um núcleo. Eles se formaram a partir das ondas de energia gerada pelo Fulgiston (o Big-Bang, como os celestiais chamam) e lembram bolsões, bolhas flutuantes na sombra do espaço. Imagine uma toalha esticada sobre a mesa. Agora, empurre-a. Os vincos sobrepostos ao tecido seriam vagamente semelhantes aos efeitos dessa dispersão.
Cada dimensão tem um conjunto próprio de lis, mas suas bordas são finitas, de extensão limitada, muito embora possam ser descomunais, são tão grandes como planetas, sistemas ou mesmo galáxias.
As duas principais dimensões que servem aos interesses da terra são o céu e o inferno, por abrigar seres que interagem com a raça humana (anjos e demônios). Afora essas, a terra nórdica de Asgard e a fabulosa Arcádia (superiores), bem como as obscenas masmorras do Hades e a vastidão desolada do limbo (inferiores), são exemplos de dimensões alheias à nossa esfera universal.
Portais, Vórtices, Vértices
Há três principais classes de “túneis” que conectam as dimensões — os portais, os vórtices e os vértices.
PORTAIS
Os portais são o tipo de conexão mais visado e também o mais raro. Eles ligam o mundo físico a determinada dimensão superior ou inferior, permitindo a passagem direta da entidade ao mundo material, sem o gasto de energia ou a necessidade de materialização — a criatura ingressa no reino dos homens em sua forma espiritual, técnica muito usada por feiticeiros para conjurar demônios ou bestas extraplanares. De igual maneira, um mortal pode, ainda vivo e carregando seu corpo material, cruzar um portal e chegar ao inferno, ao céu, a Asgard, ao Hades ou a qualquer outra esfera do gênero. Por suas propriedades tão delicadas, os portais são geralmente de ação temporária, estando limitados pelo alinhamento dos astros, conjunções estelares, atividades climáticas ou material de sacrifício.
VÓRTICES
Os vórtices diferem dos portais por abrir-se a partir não do mundo físico, mas do plano astral. Muitos deles são permanentes e, por conseguinte, guardados por experimentados vigias, criaturas que detêm o poder de lacrar as entradas, impedindo o ingresso de quaisquer viajantes. Para os alados, os vórtices funcionam como pontos de ascensão aos Sete Céus, “escadas” através das quais eles regressam ao paraíso. Os vórtices são comumente abertos em localizações geográficas do plano astral, mas alguns deles são móveis, enquanto outros, menos comuns, são de atividade efêmera, instalados pelos serafins para transportar um coro específico de anjos (na necessidade de uma missão, por exemplo).
VÉRTICES
Por fim, os vértices não são propriamente conexões místicas. São sítios, gerados natural ou artificialmente, onde ocorre uma interseção entre os planos físico e etéreo. Lá, o tecido da realidade não existe, permitindo o encontro entre seres terrenos e entidades espirituais. Muitos vértices foram criados no passado para que os sacerdotes primitivos interagissem com seus deuses etéreos. A mitológica ilha de Avalon, o célebre monte Olimpo e os templos internos das pirâmides egípcias são exemplos de vértices.
Rio Oceanus e Rio Styx
Caso o viajante não seja capaz de encontrar um portal ou de acessar um vórtice, poderá ainda recorrer a um dos dois rios que cortam as dimensões — o Styx e o Oceanus. Não há registros, tampouco hipóteses sobre a origem desses canais, tão usados por anjos e deuses na antiguidade remota. Os rios atravessam plagas sublimes e obscuras, podendo levar o navegante a praticamente qualquer parte do cosmo, contanto que ele conheça suas trilhas.
Rio Oceanus
O rio Styx dá acesso às dimensões inferiores e é povoado pelos enigmáticos barqueiros, entidades que fazem o transporte de passageiros através das esferas cósmicas, mediante o pagamento de energia vital. Já o rio Oceanus desemboca nas dimensões superiores e pode ser percorrido sem o auxílio de marinheiros, mas guarda em si um traço peculiar: suas águas suprimem as radiações místicas, deixando vulneráveis mesmo os espíritos mais poderosos, enquanto seguirem seu curso.
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